Adenovírus: mais de 50 diferentes tipos de infecções que estão por toda a parte

Adenovírus é o nome que se dá a um grupo de vírus que causam doenças, na maior parte das vezes respiratórias, mas também do trato digestório, urinário e olhos. São mais de 50 tipos diferentes de agentes infecciosos já conhecidos, divididos em subgrupos. Mais frequentes em crianças, costumam causar resfriados, bronquite, pneumonia, mas também conjuntivite, crupe e infecções intestinais.
Os casos de doenças respiratórias são mais frequentes no final do inverno, ao longo da primavera, até o início do verão. No caso das infecções do trato intestinal, podem ocorrer a qualquer momento do ano e são mais comuns em crianças com até 4 anos.
A transmissão acontece por meio do contato com o vírus em partículas presentes no ar, expelidos através de tosse ou espirro, ou em objetos, como maçanetas, copos, talheres ou brinquedos tocados por alguém infectado.
Nos casos que acometem o trato intestinal, a transmissão geralmente ocorre por contato fecal-oral, por falha de higiene adequada das mãos ou ingestão de alimentos ou água contaminados.
Prevenção
Medidas de higiene como lavar bem as mãos e os alimentos são muito importantes para a contenção da propagação de adenovírus, especialmente quando há casos em escolas ou creches. Isso porque, a propagação da doença pelas pessoas contaminadas começa mesmo antes do aparecimento dos primeiros sintomas.
É também importante manter as crianças em casa em caso de suspeita de infecção, bem como aguardar a alta médica caso haja confirmação do diagnóstico.
Sintomas e tratamento
A maioria das infecções por adenovírus é leve, com sintomas simples, como febre, tosse, coriza, dor de cabeça e garganta, diarreia, vômitos, dor de barriga, faringite ou conjuntivite. Nos lactantes, podem ocorrer quadros mais graves, incluindo bronquiolite e pneumonia.
Os sintomas podem se desenvolver de 2 a 14 dias após a exposição, durando de 1 a 2 semanas.
O diagnóstico, em geral, é feito apenas por meio de avaliação clínica do paciente. Somente em alguns casos graves ou persistentes podem ser solicitados exames de sangue ou de secreções, para a identificação da infecção.
Uma vez confirmada a doença, é importante seguir as orientações médicas. As dicas a seguir são bastante importantes e indispensáveis para que a recuperação seja mais rápida:
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Atenção para a ingestão de líquidos para evitar a desidratação
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Utilizar roupas adequadas à temperatura, sem agasalhar demais
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Somente utilizar medicamentos para febre quando houver necessidade
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Realizar lavagem nasal com seringa e soro fisiológico periodicamente ao longo do dia
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Oferecer alimentos leves, de fácil aceitação, e respeitar o apetite da criança
Ainda que a maioria dos casos seja leve e costume evoluir espontaneamente, fique sempre de olho. Em caso de febre persistente, sintomas que não melhoram com o passar dos dias, dificuldade para se alimentar ou ingerir líquidos por muito tempo, uma nova avaliação médica é necessária.
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