Férias: que tal viajar nestas histórias fantásticas?
- Giselle Aguiar Pires
- 31 de jan. de 2023
- 3 min de leitura

As dicas de livros para este começo de ano trazem diversas aventuras, histórias divertidas, passeios por destinos incríveis e até mesmo dicas para quem está entediado dentro de casa. Ler um bom livro é a maneira mais fácil e rápida de viajar para lugares incríveis sem sair do lugar. Aproveitem as dicas abaixo para reunir a família e tenham uma ótima aventura!
A partir de 2 anos
Céumar Marcéu
Renato Moriconi, Jujuba Editora
Aqui vai um convite para uma grande viagem, indicada para todas as idades e que pode ser compartilhada com toda a família. A obra traz um astronauta e um escafandrista que realizam uma expedição por céu e águas. Estes dois universos são apresentados às crianças como um espelho, trazendo os contrapontos para estimular a criatividade a cada página. O livro recebeu prêmio de melhor projeto editorial FNLIJ e traz o selo de altamente recomendável.
A partir de 3 anos
Carona
Guilherme Karsten, Companhia das Letrinhas
Vencedora do Prêmio Jabuti na categoria "Ilustração", esta grande aventura de um surfista que quer ir à praia começa muito antes que ele chegue em seu destino. Além de estimular a imaginação, o livro é ideal para curtir em família, nas férias, com suas lindas ilustrações inspiradas no verão. Com a prancha no carro e animado rumo à aventura, o surfista encontra diversos personagens curiosos pedindo carona pelo caminho: um mergulhador, um herói, um jacaré e até um ladrão. Quantos personagens inusitados caberão no carro desse surfista?
Abrapracabra no mundo
Fernando Vilela, Brinque-Book
Já pensou se bastasse uma palavra mágica e pluft, um portal se abre e estamos em Quioto, no Japão? Mais uma vez e agora aparecemos em Nova York; e depois ao lado dos jacarés, no Pantanal? Assim acontece quando a cabra Euzébia usa a sua lâmpada encantada para aparecer em diferentes lugares do planeta - basta dizer “abrapracabra”. Em cada um deles, ela aprende um pouco sobre as principais atrações, pontos turísticos, habitantes e até os idiomas. Euzébia aproveita para fazer amigos (e inimigos também) por onde passa, conhecendo as expressões comuns de cada região, características e costumes. Uma deliciosa maneira de não passar aperto em viagem nenhuma, seja ela real ou imaginária.
Alice viaja nas histórias
Gianni Rodari, Biruta
Aqui temos o chamado “conto moldura”, que é aquela história que traz muitas outras histórias. Aos poucos, é possível perceber que esta Alice tem tudo a ver com aquela Alice que caiu na toca do coelho e encontrou seus medos, suas alegrias e seus questionamentos no País das Maravilhas. Neste livro, encontramos alusão a esta e muitas outras histórias. Por acidente ou distração, Alice cai em diferentes histórias, sempre mudando um pouco o percurso dos acontecimentos.
A partir de 4 anos
Nunca acontece nada na minha rua
Ellen Raskin, Amelì
Luís Rodolfo é um menino pessimista, cujo mau-humor não permite enxergar o que de fato acontece na sua rua. As imagens, porém, contradizem o que o texto diz e mostram que atrás do garoto acontecem muitas histórias paralelas divertidíssimas. Além da narrativa central, outras narrativas paralelas oferecem ao leitor a possibilidade de descobrir o que o Luís Rodolfo não vê. Vale sair do olhar no narrador principal pra procurar o “não-dito”, as entrelinhas. Leitores e ouvintes perceberão que não precisamos acreditar em tudo que nos é dito, nem em tudo que está escrito: podemos sempre questionar e tirar nossas próprias conclusões. Uma ótima leitura para as férias dos pequenos e uma grande diversão em família.
A partir de 6 anos
Minhas férias, pula uma linha, parágrafo
Christiane Gribel, Salamandra
A obra voltada às crianças em idade escolar faz uma crítica com muito humor ao ato de dar função a todo texto. É comum se utilizar a literatura para estudar gramática, porém, muitas vezes a leitura (e a escrita) literária se tornam burocráticas, quando poderiam ser prazerosas. Através do olhar divertido (e irônico) de Gabriel, brincando de forma divertida com o fim das férias escolares, o retorno das aulas de português e a redação, que sempre causa um certo “pavor” quando nos deparamos com um papel em branco, será possível perceber a transformação da obrigação escolar em momentos alegres.
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