Começa hoje a vacinação em SP para crianças acima de 3 anos contra a Covid
- Giselle Aguiar Pires
- 21 de jul. de 2022
- 2 min de leitura
Atualizado: 7 de set. de 2022

Na última semana, a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) e o Ministério da Saúde anunciaram a liberação da vacina contra a Covid-19 para crianças entre 3 e 5 anos. Hoje, o Estado de São Paulo começou a aplicar as doses em crianças de 3 e 4 anos, com comorbidades, deficiências e indígenas. Nesta primeira fase, o público estimado é de cerca de 15 mil crianças.
A divisão em fases está sendo feita pela falta de vacinas neste momento para todo o público desta faixa etária, que é de mais de 313 mil crianças, sendo 155 mil com 3 anos e 158 mil com 4 anos.
Segundo o Ministério da Saúde, cada Estado deverá organizar o seu esquema de vacina para este novo público, de acordo com os estoques disponíveis em cada município.
O esquema vacinal para este público será igual ao dos demais: serão aplicadas duas doses, com intervalo de 28 dias entre elas.
Além do Brasil, Chile, China, Colômbia, Tailândia, Camboja, Equador e Hong Kong já utilizam a CoronaVac em crianças de três anos ou mais.
Quem pode se vacinar
Para receber a vacina, a criança deve estar acompanhada de um de seus responsáveis, que deve levar um documento de identificação do menor.
No caso de criança com comorbidade, é necessário apresentar comprovante da condição, como receitas ou relatórios médicos, que tragam identificação do paciente, CRM com carimbo do médico e validade de dois anos da emissão.
Para as crianças de 3 e 4 anos sem comorbidade ou deficiência, é possível se inscrever na UBS (Unidades Básicas de Saúde) mais próxima da residência ou escola da criança para a lista de espera, a ‘xepa’, caso haja sobra. Para fazer a inscrição, um responsável deve comparecer pessoalmente, apresentando documento com endereço e telefone de contato, para que seja chamado caso haja disponibilidade.
Atenção
Segundo a Anvisa, a vacina não é recomendada para crianças imunocomprometidas por falta de informações sobre a aplicação neste grupo. Em caso de dúvida, é importante conversar com o pediatra para mais orientações.
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