Constipação intestinal nas crianças: causas, sintomas e mais
- Giselle Aguiar Pires
- 27 de jul. de 2022
- 2 min de leitura
Atualizado: 7 de set. de 2022
Tire todas as suas dúvidas sobre constipação intestinal nas crianças. O que é, como identificá-lo no dia a dia e dicas simples para prevenção

A constipação intestinal nas crianças não é considerada uma doença, mas sim um transtorno do organismo que faz com que elas tenham dificuldades para evacuar. Bastante comum em bebês e crianças pequenas, afetando até 30% deles, merece toda a atenção e pode ser prevenida com algumas mudanças na rotina e alimentação
Como identificar
A confirmação da constipação depende de uma série de fatores e da idade da criança. A partir de um ano, o sinal de alerta vem quando a frequência está menor que três evacuações na semana, com fezes ressecadas. Evacuações mais frequentes, porém incompletas, quando é possível perceber que a criança precisa fazer bastante esforço e sente dor, também merecem atenção.
Há três etapas da vida dos pequenos nas quais eles estão mais suscetíveis a desenvolver a constipação:
introdução alimentar: no início da ingestão de alimentos sólidos
desfralde: é possível que nesta fase haja um desequilíbrio no ritmo das evacuações, que deve se normalizar assim que a criança estiver confiante para evacuar sem a fralda
início da rotina escolar: especialmente quando já desfraldadas, as crianças poderão evitar as idas ao banheiro na escola no início, bem como um período de adaptação do organismo à nova rotina de alimentação
Causas, sintomas e complicações
As principais causas de constipação na infância são os erros alimentares, como uma dieta pobre em líquidos e fibras, problemas comportamentais e psicológicos, como o estresse, desejo de controle das próprias fezes, não querer parar de brincar ou até mesmo casos de abuso, além de distúrbios hormonais, intestinais e abdominais, e uso de alguns medicamentos.
Com o passar do tempo e sem o diagnóstico, a criança pode passar a evitar a evacuação para evitar a dor devido à constipação ou ferimentos na região do ânus, agravando ainda mais a situação.
A partir daí, podem vir a redução do apetite, perda de peso, alterações no crescimento, presença de sangue nas fezes, vômitos e distensão abdominal.
Quando prolongada, a constipação distende o reto pelo acúmulo de fezes e diminui a vontade de evacuar. Esse ciclo agrava ainda mais a constipação, podendo levar ao bloqueio da passagem, dores abdominais e quadros de incontinência fecal, que ocorre quando fezes moles vazam ao redor das secas.
O que fazer?
Em casos de suspeita de constipação, a família deve procurar o pediatra para as primeiras orientações. Conforme a situação, poderão ser sugeridas mudanças de hábitos alimentares ou comportamentais e o uso de medicamentos.
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