Dor de crescimento: como identificar e o que fazer?
- Giselle Aguiar Pires
- 1 de jul. de 2022
- 2 min de leitura
Atualizado: 7 de set. de 2022

As chamadas dores de crescimento surgem, em geral, por volta dos 3 anos de idade e podem persistir até pelo menos os 6 anos, com algumas queixas bastante inespecíficas. São dores que vêm de repente, especialmente na região das pernas, na parte anterior das coxas, panturrilhas e atrás dos joelhos.
Estima-se que pelo menos 10% das crianças possam relatar a ocorrência desta condição, que costuma surgir à noite ou de madrugada, especialmente em dias com mais atividade física, e pela manhã já desapareceu completamente.
Caso alguém da família tenha relatos de dores de crescimento no passado, aumentam as chances dos filhos terem.
Quando procurar o pediatra?
As dores de crescimento são benignas, ou seja, da mesma forma que surgem, de uma hora para a outra desaparecem.. Sem sequelas, sem riscos à saúde, sem outras repercussões. Mas não é por isso que as queixas dos pequenos não devem ser levadas a sério. Muito pelo contrário.
Com a repetição das reclamações, é importante conversar com o médico para que ele possa avaliar os sintomas e descartar quaisquer outras causas de dor que possam indicar uma doença mais séria.
Em caso de dúvidas, o médico poderá indicar exames complementares para excluir deformidades ósseas, lesões, infecções, inflamações articulares, entre outras situações.
O que fazer para aliviar a dor?
Durante uma crise, o pediatra orientará como proceder. Mas, em geral, as seguintes medidas costumam aliviar o desconforto:
Massagens com cremes ou óleos próprios, com movimentos leves e circulares
Bolsa de água quente ou um banho morno podem diminuir a dor e relaxar os músculos doloridos
Alongamentos durante o dia, sob a orientação do pediatra ou fisioterapeuta, podem melhorar a mobilidade e prevenir as dores
Medicamentos: em casos extremos, o pediatra poderá receitar analgésicos e anti-inflamatórios
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