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Obesidade infantil: os cuidados desde a introdução alimentar para uma vida mais saudável


A obesidade é uma doença crônica que, além dos adultos, já afeta muitas crianças e adolescentes no mundo todo. É, hoje, um grave problema de saúde pública no mundo inteiro, sendo considerada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como a pandemia do novo milênio.


Especialmente no caso da obesidade infantil, a melhor alternativa para evitar sua ocorrência e todos os problemas decorrentes dela é a prevenção. Aqui você aprende mais sobre essa condição, do diagnóstico às melhores práticas para evitá-la.


O que é obesidade infantil?

A obesidade infantil nada mais é do que o excesso de peso e gordura no corpo de uma criança, promovidos por um desequilíbrio entre o ganho e o gasto energético. Quando consumimos mais do que gastamos, ganhamos peso. Com as crianças, em geral, essa condição é multifatorial, ou seja, suas causas estão associadas a uma série de fatores, entre elas:

• Alimentação inadequada

• Qualidade do sono

• Sedentarismo

• Questões genéticas

• Doenças relacionadas


Diagnóstico

A criança com sobrepeso ou obesidade pode necessitar de acompanhamento por equipe multidisciplinar, mas o diagnóstico deve ser feito pelo pediatra, que realizará exames físicos e avaliará registros de peso, altura, IMC, curvas de crescimento, entre outros.


Com base nestas informações, o médico investigará fatores associados ao ganho de peso, uso de medicamentos e histórico familiar. Alguns exames complementares poderão ser solicitados para complementar a avaliação.


Os hábitos e a família

Estabelecer rotinas para a realização de atividades diárias é uma ferramenta bastante eficiente na prevenção da obesidade infantil. Ela auxilia não apenas as crianças, mas também os pais e cuidadores na determinação das regras e limites ao longo do dia.

Determinar a hora de dormir e de acordar, os horários para as refeições, assim como o controle do uso de telas, como celulares, tablets e TV, são alguns exemplos.


Outros aspectos que trazem resultados positivos:

Ambiente onde ocorrem as refeições

O ambiente e a situação em que são realizadas as refeições devem ser observados com atenção. Se as crianças estão sozinhas ou acompanhadas, e se as refeições são realizadas na mesa ou no sofá, por exemplo, fazem toda a diferença e podem interferir positivamente ou negativamente nos hábitos alimentares.


Fazer das refeições um momento em família, na mesa, sempre no mesmo horário, sem a distração da televisão ou de telefones celulares, é sempre a melhor opção.


Atividades sociais e de lazer

As questões emocionais também estão relacionadas à obesidade infantil, já que a comida pode ser uma válvula de escape para a ansiedade, depressão, entre outros. Assim, manter atividades sociais e de lazer são essenciais para evitar esses quadros nas crianças.


Exercícios físicos

O sedentarismo é um alto fator de risco para a obesidade. Desse modo, é importante que os pequenos pratiquem atividades físicas com regularidade. Além de atuar na redução de peso, esse hábito previne doenças e colabora para o bem-estar físico e psicológico. Vale lembrar que exercícios podem ser praticados em atividades simples e prazerosas para as crianças, como em brincadeiras ou na própria escola.


Participação da família

A presença e a atenção da família são fundamentais para a prevenção da obesidade infantil. Pais, cuidadores ou irmãos mais velhos que mantêm bons hábitos são um excelente incentivo para os pequenos.


Quando o sobrepeso ou a obesidade já estão instalados, o apoio de pais e parentes pode estabilizar questões emocionais, estimular o lazer e auxiliar a criança na reeducação alimentar.


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