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Aprendizagem por meio de jogos e brincadeiras

Atualizado: 7 de set. de 2022

Longe das telas, estudos indicam como atrair a atenção das crianças para melhor aproveitamento do aprendizado

A utilização de jogos e brincadeiras é uma abordagem pedagógica que promove o desenvolvimento de diversas áreas para a aprendizagem das crianças. A brincadeira livre e a dirigida são os dois tipos distintos de aprendizagem possíveis nesta prática. Enquanto na primeira a criança age livremente, na segunda há a orientação de adultos visando um objetivo de aprendizagem específico.


Os jogos e as brincadeiras são um direito legítimo na primeira infância e uma das formas mais naturais de aprendizagem. Ainda assim, as crianças têm tido cada vez menos acesso a esse direito, tanto em casa como na escola. Hoje, são priorizadas as atividades estruturadas realizadas em folhas e apostilas, que substituem oportunidades fisicamente ativas.


Esta abordagem tradicional de aprendizagem reduz a motivação das crianças quando comparada à utilização dos jogos e brincadeiras. Estudos vêm demonstrando que as crianças aprendem melhor quando fisicamente ativas, interagindo com os materiais e entre si.

O que sabemos?

A aprendizagem por meio de jogos e brincadeiras beneficia o desenvolvimento das habilidades sociais e cognitivas das crianças. Há diferenças, no entanto, no caso da brincadeira livre ou dirigida. Por isso, as duas modalidades devem estar presentes na rotina.

Na brincadeira livre, os benefícios estão concentrados na competência social e autorregulação. Por exemplo, o faz-de-conta permite à criança resolver mais facilmente conflitos, inibir comportamentos impulsivos, expressar suas emoções, seguir regras sociais e desenvolver a empatia.


Já a brincadeira dirigida parece desenvolver habilidades acadêmicas. Ao incorporar objetivos de aprendizagem, pais e educadores podem aumentar as oportunidades de aprendizagem. Conceitos matemáticos, por exemplo, podem ser facilmente incluídos em jogos e brincadeiras dirigidos com o suporte de adultos.


É importante, porém, que haja equilíbrio para a associação da aprendizagem aos jogos e brincadeiras, para que a crescente pressão para alcançar resultados não se sobreponha ao bem-estar e diversão das crianças.


O que pode ser feito?

Considerando o número cada vez maior de crianças usuárias de dispositivos tecnológicos, como os telefones celulares e tablets, os pais devem estar atentos ao controle do tempo que as crianças gastam em frente às telas, ainda que estejam utilizando para jogos e atividades interativas.


Deve haver equilíbrio entre a quantidade de jogos e brincadeiras digitais e as atividades lúdicas tradicionais, quando possível ao ar livre.


Conheça aqui os limites de tempo de tela para cada faixa etária sugeridos pela Sociedade Brasileira de Pediatria.


Preparando o ambiente

Para promover oportunidades de aprendizagem por meio de jogos e brincadeiras, é possível, de forma simples e rápida, estruturar um ambiente oferecendo brinquedos como blocos de madeira, material artístico, quebra-cabeças, livros e fantasias.


Permitir às crianças escolher livremente o que fazer e, ao mesmo tempo, oferecer pequenas orientações, garantindo que explorem os diversos aspectos oferecidos naquele ambiente, são suficientes para garantir momentos de diversão e, ao mesmo tempo, aprendizados saudáveis.


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© 2021 por Lavhele Tecnologia. Criado com Wix.com. Jornalista responsável: Monica Kulcsar, Mtb 53.329/SP. 

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