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Castigos e punição

Atualizado: 22 de set. de 2022

As repercussões da educação punitiva no desenvolvimento das crianças


Criança pulando no sofá, jogando comida no chão, gritando com o irmão menor, riscando a parede. Quando é hora de deixar de castigo? Colocar no cantinho do pensamento, deixar sem o brinquedo favorito ou sem o docinho de sobremesa?


Para modificar ou extinguir um comportamento infantil indesejado, alguns pais recorrem a estratégias como estas, que fazem com que a criança se sinta mal, envergonhada ou culpada. Em curto prazo, certamente alcançam o efeito desejado. Mas e em longo prazo, será que é a melhor forma de ensinar? Estudos e especialistas afirmam que não.


Por trás do mau comportamento pode haver um pedido de atenção ou uma má gestão das próprias emoções, muitas vezes por imaturidade de um pequeno ser, ainda em formação.


Ao punir, não observamos o que está por trás daquele comportamento, nem damos à criança estratégias para aprender a fazer melhor. Assim, aquele ato acabará se repetindo mais tarde. Muitas vezes, em segredo. Não por má intenção, mas porque a criança não aprendeu a fazer de outra forma.


Com o passar do tempo, esta criança poderá desenvolver:

  • baixa autoestima

  • insegurança

  • irritabilidade

  • rebeldia

Com tudo isso, o que ela aprendeu? A ceder, deixar-se manipular, não estabelecer os próprios limites. No futuro, podem se tornar pessoas que estão sempre zangadas, irritáveis ​​e que não sabem gerir as próprias emoções.

 

Crianças com medo, adolescente distante

Culpar continuamente o menor por não fazer as coisas do jeito que nós, adultos, queremos, inibe a espontaneidade natural da criança. Aos poucos, ela terá medo de tomar suas próprias decisões e acabará mentindo, deixando de confiar nos pais.


Ao chegar à adolescência, os pais dificilmente serão as figuras de referência, a quem recorrerão diante de uma dúvida, um problema.

 

Ninguém nasce sabendo

Educar é ensinar, transmitir valores, dar exemplo de viver em sociedade, emocionalmente saudáveis, responsáveis, autônomos, livres e críticos.


As crianças não nascem sabendo, elas dependem de nós para aprender a fazer melhor.

Dedique tempo e esforço para avaliar o que está acontecendo e o que está por trás do comportamento de seu filho.

 

Reveja o sistema

Em caso de extrema desobediência, é importante rever o que está acontecendo dentro de casa, dentro da sua família. Rever todo o sistema pode ser importante para identificar onde está o foco do problema. Confira algumas dicas para evitar a superestimulação, que poderão ajudar, especialmente no caso dos menores:


  • Evite as telas, priorizando, quando possível, atividades ao ar livre

  • Reserve mais tempo de qualidade com seu filho, sem celulares, sem pressa

  • Reduza o número de atividades extracurriculares

  • De olho na alimentação: açúcar e cafeína, presente em alguns chás, energéticos, no chocolate e em refrigerantes tipo cola, devem ser evitados, pois podem deixar as crianças excessivamente agitadas


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© 2021 por Lavhele Tecnologia. Criado com Wix.com. Jornalista responsável: Monica Kulcsar, Mtb 53.329/SP. 

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