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Obesidade infantil: os cuidados com a alimentação após os 2 anos


A obesidade é uma doença crônica que, além dos adultos, já afeta muitas crianças e adolescentes no mundo todo. É, hoje, um grave problema de saúde pública no mundo inteiro, sendo considerada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como a pandemia do novo milênio.


Especialmente no caso da obesidade infantil, a melhor alternativa para evitar sua ocorrência e todos os problemas decorrentes dela é a prevenção. Aqui você aprende mais sobre essa condição, do diagnóstico às melhores práticas para evitá-la.


O que é obesidade infantil?

A obesidade infantil nada mais é do que o excesso de peso e gordura no corpo de uma criança, promovidos por um desequilíbrio entre o ganho e o gasto energético. Quando consumimos mais do que gastamos, ganhamos peso. Com as crianças, em geral, essa condição é multifatorial, ou seja, suas causas estão associadas a uma série de fatores, entre elas:

• Alimentação inadequada

• Qualidade do sono

• Sedentarismo

• Questões genéticas

• Doenças relacionadas


Diagnóstico

A criança com sobrepeso ou obesidade pode necessitar de acompanhamento por equipe multidisciplinar, mas o diagnóstico deve ser feito pelo pediatra, que realizará exames físicos e avaliará registros de peso, altura, IMC, curvas de crescimento, entre outros.

Com base nestas informações, o médico investigará fatores associados ao ganho de peso, uso de medicamentos e histórico familiar. Alguns exames complementares poderão ser solicitados para complementar a avaliação.


Prevenção antes mesmo do nascimento

A prevenção é muito importante para combater a obesidade infantil e ela pode começar na gestação. Manter uma alimentação balanceada e controlar o ganho de peso, além de consultar um pediatra ainda no pré-natal são algumas das medidas a serem tomadas ao longo da gravidez.


A amamentação exclusiva com leite materno até o sexto mês de vida do bebê também colabora para a prevenção da obesidade, assim como a introdução alimentar a partir desse período, combinada ao aleitamento, até os dois anos de idade, pelo menos, como recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS).


Observar corretamente as orientações do pediatra, que provavelmente incluirão a restrição de açúcar nos dois primeiros anos de vida, evitar alimentos industrializados e buscar sempre ofertar refeições equilibradas, ricas em nutrientes, incluindo frutas, verduras e legumes.


Os hábitos e a família

Estabelecer rotinas para a realização de atividades diárias é uma ferramenta bastante eficiente na prevenção da obesidade infantil. Ela auxilia não apenas as crianças, mas também os pais e cuidadores na determinação das regras e limites ao longo do dia.

Determinar a hora de dormir e de acordar, os horários para as refeições, assim como o controle do uso de telas, como celulares, tablets e TV, são alguns exemplos.


Outros aspectos que trazem resultados positivos:

Ambiente onde ocorrem as refeições

O ambiente e a situação em que são realizadas as refeições devem ser observados com atenção. Se as crianças estão sozinhas ou acompanhadas, e se as refeições são realizadas na mesa ou no sofá, por exemplo, fazem toda a diferença e podem interferir positivamente ou negativamente nos hábitos alimentares.

Fazer das refeições um momento em família, na mesa, sempre no mesmo horário, sem a distração da televisão ou de telefones celulares, é sempre a melhor opção.


Atividades sociais e de lazer

As questões emocionais também estão relacionadas à obesidade infantil, já que a comida pode ser uma válvula de escape para a ansiedade, depressão, entre outros. Assim, manter atividades sociais e de lazer são essenciais para evitar esses quadros nas crianças.


Exercícios físicos

O sedentarismo é um alto fator de risco para a obesidade. Desse modo, é importante que os pequenos pratiquem atividades físicas com regularidade. Além de atuar na redução de peso, esse hábito previne doenças e colabora para o bem-estar físico e psicológico. Vale lembrar que exercícios podem ser praticados em atividades simples e prazerosas para as crianças, como em brincadeiras ou na própria escola.


Participação da família

A presença e a atenção da família são fundamentais para a prevenção da obesidade infantil. Pais, cuidadores ou irmãos mais velhos que mantêm bons hábitos são um excelente incentivo para os pequenos.


Quando o sobrepeso ou a obesidade já estão instalados, o apoio de pais e parentes pode estabilizar questões emocionais, estimular o lazer e auxiliar a criança na reeducação alimentar.


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