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As vacinas após os 2 anos


Atualmente há dois esquemas de vacinação disponíveis, que poderão ser seguidos, conforme a possibilidade de cada família e a disponibilidade da região em que vivem. O primeiro é o calendário de vacinação do PNI, o Programa Nacional de Imunizações do Ministério da Saúde, um dos mais completos do mundo. Neste programa, constam as vacinas oferecidas em todos os postos de saúde do país, que protegerão contra as principais doenças preveníveis por meio de vacinação existentes no país.


No entanto, há um segundo calendário de vacinação, sugerido pela Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) e pela Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm), mais completo. Além de trazer algumas vacinas a mais, outras são mais completas, oferecendo proteção contra um número maior de doenças. Há, neste calendário, alguns casos em que a tecnologia utilizada para a fabricação de algumas vacinas oferece menor risco de reações e até mesmo a possibilidade de menos aplicações para a mesma quantidade de vacinas, ou seja, menos picadas. Neste caso, são vacinas somente disponíveis em clínicas particulares. Por este motivo, é sempre importante avaliar os prós e as necessidades em cada etapa, junto ao pediatra, bem como a disponibilidade nos postos de cada localidade.


É possível, também, seguir ambos os calendários, oferecendo as vacinas de postos públicos e clínicas particulares, alternadamente, conforme cada caso.

Segurança e eficácia

Seja qual for o calendário adotado para a imunização de seu filho, uma coisa é certa: todas as vacinas aplicadas no Brasil são aprovadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), seguras e eficazes. Ou seja, ambos os calendários são compostos de vacinas que foram amplamente testadas e que são utilizadas há décadas no mundo, com excelentes resultados.


Diversas doenças, inclusive, já vêm sendo erradicadas em muitas regiões graças ao sucesso das campanhas de vacinação. É o caso, por exemplo, da varíola, que foi completamente erradicada no mundo na década de 1980, e da poliomielite, que não existe mais no Brasil desde 1994.


Com o sarampo, chegamos perto. Após mais de três anos sem registrar um único caso da doença, perdemos a certificação de país livre do sarampo com novos casos desde 2018. Infelizmente, casos assim acontecem por falhas na imunização da população. Novamente, as campanhas para a vacinação nas regiões atingidas voltaram a acontecer. Quem sabe, em breve, voltaremos a erradicar mais esta doença do país.


Enquanto isso, é preciso seguir corretamente o calendário de vacinação, mesmo no caso de doenças que parecem erradicadas. É o caso, por exemplo, da poliomielite, que já foi uma das doenças mais temidas no mundo inteiro. Até o final da década de 1980, 350 mil casos anuais ainda eram registrados em cerca de 125 diferentes países.


No Brasil, o último registro da doença é de 1989. Mas basta uma pessoa infectada vir ao Brasil para trazer novamente o vírus e espalhar a doença por aí. Por esse motivo, a população deve permanecer protegida, por meio da vacinação.



As vacinas após os 2 anos


• Anualmente

Vacina da Gripe: tetravalente x trivalente


No posto de saúde, temos a vacina trivalente, com cobertura para as três cepas do vírus que mais circularam no país no ano anterior, duas cepas de vírus A e uma de vírus B.


Na rede particular, encontramos a vacina tetravalente, ou seja, que inclui quatro cepas de vírus.


De qualquer forma, em geral, a vacina da gripe só está disponível nos postos para crianças de seis meses a cinco anos. Portanto, aquelas com mais de cinco anos deverão buscar a vacina nas clínicas particulares.


• 9 a 13 anos

HPV


Na rede pública é aplicada apenas para meninas de 9 a 14 anos e meninos de 11 a 14 anos. Na rede particular, tanto meninos quanto meninas a partir de 9 anos serão contemplados.

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